Mostrando postagens com marcador Prioridades PNRS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Prioridades PNRS. Mostrar todas as postagens

28 de jan. de 2015

Prioridades da PNRS em vídeo educativo




Preparamos esse vídeo para uso em palestras e treinamentos sobre as prioridades da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O vídeo faz parte do Jogo Gestão de Resíduos que você pode conhecer em: Instituto Precisa - Jogo Online Gestão de Resíduos

Vamos jogar?

2 de out. de 2014

Alô SIPAT... vamos ajudar na gestão de resíduos



A SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho - é um momento para falarmos de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho. Animar a SIPAT com jogos torna o evento mais alegre e participativo.

O Instituto Precisa disponibiliza dois jogos:

- Campanha para a redução do desperdício de alimentos.
- Gestão de resíduos sólidos.

Quer saber mais? Jogos para Eventos Ambientais


27 de ago. de 2013

PNRS e a Gestão de Resíduos Sólidos - Não Geração

Nos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos é clara a ordem de prioridade estabelecida. Em se tratando de resolver os problemas relacionados à gestão dos resíduos sólidos, o primeiro ponto a considerar é a NÃO GERAÇÃO.  

Indústrias podem atuar, gerando menos embalagens e produzindo embalagens de maneira mais racional. Ainda compramos produtos em uma caixa, com um saco em seu interior, que por sua vez acomoda um frasco. Produzir embalagens considerando apenas o apelo visual e os conceitos de marketing não combina com a mudança de paradigmas imposta pelo século 21 com seus desafios ambientais. O que mais podemos pensar em termos de NÃO GERAÇÃO?

1. Contribuiria com a NÃO GERAÇÃO se os conectores de carregadores de aparelhos eletroeletrônicos fossem padronizados. Assim, poderíamos aproveitar os de aparelhos antigos, ao invés de precisar comprar sobressalentes no mercado de um item que acumulamos em nossas gavetas por falta de padronização.

2. Os atendentes das farmácias são muito gentis ao nos oferecer uma pequeno saquinho para embalar uma cartela de remédio, que poderíamos simplesmente colocar no bolso ou na bolsa sem qualquer embalagem adicional. O comércio pratica a gentileza no atendimento. A educação ambiental deve frequentar todos os espaços e farmácias podem usar o fato de diminuírem a distribuição dos saquinhos como contribuição para a redução da poluição.

3. Ainda nas farmácias, os remédios de uso contínuo para os que sofrem de hipertensão, diabetes e outros males poderiam ser vendidos em cartelas - sem bula ou caixa - como é feito com a maioria dos antigripais. 

4.  Brindes - a distribuição de agendas e calendários vem diminuindo ao longo dos anos. Antigamente, acumulávamos brindes recebidos por mais que distribuíssemos para colegas e familiares. Hoje em dia, porém, a prática de corridas e maratonas garantem uma coleção sem fim de garrafinhas de água, toalhas de mão e viseiras. E cabe a pergunta: alguém usa viseira no Brasil? Num país tropical usamos chapéus ou bonés porque precisamos proteger a cabeça e não apenas os olhos. Sabemos que viseiras são mas baratas do que bonés. Mas sabemos também que esta seria uma ótima oportunidade para praticar a NÃO GERAÇÃO. Por que não?

E você, consegue identificar outras oportunidades de NÃO GERAÇÃO no seu dia a dia. Comente aqui ou no Facebook do Precisa. Quando se trata de consumo sustentável, o primeiro questionamento a ser feito é: Precisa?

26 de ago. de 2013

PNRS e a Gestão de Resíduos Sólidos - Redução

Esta é uma série do Instituto Precisa que aborda a ordem de prioridade na gestão dos resíduos sólidos, estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que depende da participação de toda a sociedade para a mudança de padrões estabelecidos que não são mais compatíveis com o momento em que vivemos. A educação ambiental é um assunto transversal, mas não secundário.

O segundo item na prioridade da gestão de resíduos é a REDUÇÃO. O que podemos fazer para isso? Podemos reduzir o uso de materiais de reciclagem mais difícil, esse é o caso do isopor que mesmo sendo reciclável, tem em seu volume uma característica que dificulta esse processo.

Em que situações podemos evitar o uso de isopor, reduzindo sua produção? Na embalagem para proteção dos grandes eletrodomésticos ele é fundamental. Nas porções fracionadas de carne também protege o produto embalado, embora a cidade de Nova Iorque seja pioneira na proibição para esse fim (Resolution to ban sale of polystyrene and its use for food packing in NYC).

O uso de descartáveis em festas e eventos pode evitar o uso do isopor. Algumas empresas de transporte de encomendas já trocaram o isopor pelas almofadas de ar, mostrando que a criatividade pode ajudar a solucionar problemas ambientais e ainda reduzir custos operacionais (saiba mais).

As escolas também podem fazer sua parte e os produtores de eventos também. Para a implementação efetiva da PNRS, a participação dos consumidores é fundamental. Quando o atendente do supermercado incluir isopor nos frios que você comprar fatiado, não deixe de questioná-lo: Precisa?

25 de ago. de 2013

PNRS e a Gestão de Resíduos Sólidos - Reutilização

Esta é uma série do Instituto Precisa que aborda a ordem de prioridade na gestão dos resíduos sólidos, estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que depende da participação de toda a sociedade para a mudança de padrões estabelecidos que não são mais compatíveis com o momento em que vivemos. A educação ambiental é um assunto transversal, mas não secundário.

O terceiro item na ordem de prioridade na gestão de resíduos sólidos é a reutilização. Palavra de ação difícil em nossa sociedade de consumo que valoriza até amor descartável. Reutilizar é fazer durar o que ainda é útil, valorizar o que um dia foi sonho de consumo, aproveitar móveis, roupas, usar o caderno do ano anterior repleto de folhas intactas, imprimir no outro lado do papel, aproveitar sobras do almoço e usar as polêmicas sacolas de supermercado para embalar o lixo de cada dia. É claro que a gente gosta de coisa nova, todo mundo gosta. Mas todo mundo também tem a experiência de, ainda adolescente, ter sido trocado por um outro amor. Reutilizar é olhar a vitrine cheia de apelos mas manter a velha calça jeans, não por apego, mas por saber que alcançaremos o mundo sustentável que queremos reduzindo a pressão na extração dos recursos naturais.

Um dia tudo vira lixo, reutilizar é contribuir para que esse dia demore um pouco mais a chegar.

24 de ago. de 2013

PNRS e a Gestão de Resíduos Sólidos - Reciclagem


Reciclagem é assunto falado mais em escolas do que na sociedade como um todo e é comum ouvir professores comentarem sobre os questionamentos de alunos mais observadores: "Professora, por que a gente tem que colocar em caixas separadas se depois misturam tudo na hora de levar?". Educação ambiental e estrutura de tratamento de resíduos sólidos estão caminhando juntas, mas lentamente. 


Em poucas cidades, como Itu/SP e Londrina/PR, a coleta seletiva está bem implementada e já é consenso que grandes centrais de reciclagem têm maior chance de prosperar, pois na situação atual de pequenas cooperativas 65% do lucro com a reciclagem ficam com atravessadores e indústria, deixando o resto a ser dividido entre os catadores cooperados.

Para o sucesso da reciclagem a participação da sociedade é importante e a estrutura das cidades é fundamental. O lixo reciclável, diferente do lixo comum, requer cuidados no transporte e manuseio e precisa ser lucrativo para as cooperativas para que estas se engajem de fato. 

Nos domicílios, papel, plástico, vidro e metais podem ser separados sem qualquer dificuldade. Nas indústrias, o processo é mais rápido porque essas pagam pelos resíduos sólidos retirados e separar o que pode ser reciclado diminui esse custo. Uma vitória recente da reciclagem é o caso dos pneus que por tanto tempo foram descartados em rios e terrenos baldios sem qualquer cuidado ou tratamento. A Política Nacional de Resíduos Sólidos colaborou para esse fim com a obrigação de sistemas de logística reversa (retorno ao processo produtivo) envolvendo fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pneus. Novas tecnologias de destinação começaram a ser praticadas, dentre elas a utilização dos pneus em fornos da produção de cimento, como substituto parcial de combustíveis; fabricação de artefatos de borracha; reciclagem por meio de fabricação de borracha moída, com separação e aproveitamento do aço; além de uma tecnologia desenvolvida pela Petrobras, usando o material como substituto parcial de combustível para obtenção de óleo de xisto.

A pressão da legislação sobre questões ambientais acaba por favorecer novos negócios ligados à reciclagem. A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu a logística reversa de embalagens em geral para que esses itens, apesar de não serem resíduos perigosos, recebam um cuidado maior por parte de toda a sociedade. 


22 de ago. de 2013

PNRS e a Gestão de Resíduos Sólidos - Tratamento


A imagem ao lado mostra a prioridade em relação a resíduos, estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Começando com a não geração, isto é, deixando de produzir o que rapidamente irá para o lixo, como embalagens desnecessárias e terminando com a destinação final ambientalmente adequada. 


O tratamento de resíduos - quinto item na prioridade - se encaixa na necessidade de evitarmos a contaminação de rios e solo com produtos perigosos. As indústrias respondem a legislação específica e destinam seus resíduos de produção com características perigosas a aterros industriais criados para isso. O problema do século 21 é que em nossas casas também temos resíduos perigosos e o que antes não era relevante, ganhou importância num planeta com 7 bilhões de habitantes.

Quais resíduos perigosos saem de nossas casas para os aterros sanitários? Medicamentos vencidos, restos de tinta, lâmpadas compactas, resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, pilhas e baterias.  A PNRS estabeleceu a responsabilidade compartilhada para que todos tenham cuidado com o lixo a fim de evitar contaminação de rios e solos. Como funciona esse sistema? Por meio da logística reversa. 

A logística reversa, sistema que prevê o retorno de resíduos à cadeia de produção, envolve indústria e comércio. A ideia é estabelecer pontos de coleta para que consumidores possam entregar os resíduos perigosos. Algumas empresas, antes que os acordos setoriais sejam firmados, tomaram a iniciativa de oferecer pontos de coleta para pilhas e baterias. Algumas farmácias recebem medicamentos vencidos. Muitas cidades já possuem recicladores de eletroeletrônicos que aceitam doações de pessoas e empresas, mas poucos recebem os eletrodomésticos maiores, como geladeiras e máquinas de lavar. O caso das lâmpadas é um pouco mais complicado, pois precisam ser mantidas íntegras para não liberarem mercúrio. Apesar de não ser classificado como resíduo perigoso, o óleo de fritura usado também é recebido por algumas ONGs e distribuidoras de gás de cozinha.

A gente acha que tratamento de resíduos é coisa de empresa prestadora de serviço público, mas é a participação de todos nós que contribuirá com a ausência de contaminação de nossas águas. Tratamento de resíduos começa com informação e continua com cada um de nós fazendo o seu papel.


20 de ago. de 2013

PNRS e a Gestão de Resíduos Sólidos - Destinação Final

Esta é uma série do Instituto Precisa que aborda a ordem de prioridade na gestão dos resíduos sólidos, estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que depende da participação de toda a sociedade para a mudança de padrões estabelecidos que não são mais compatíveis com o momento em que vivemos. A educação ambiental é um assunto transversal, mas não secundário.

A Lei nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é considerada uma lei moderna por conter instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao país para a solução no manejo dos resíduos sólidos. Ela determina a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas privadas e população, definindo o papel de cada um na questão ambiental .

A PNRS institui a logística reversa - instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento e reciclagem, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. 

A PNRS prevê a redução no volume de resíduos encaminhados aos aterros sanitários, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar:

1. O aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos - o que tem valor econômico e podem ser reciclados ou reaproveitados.

2. A destinação ambientalmente adequada dos rejeitos - o que não pode ser reciclado ou reutilizado. Inclui nesse item a destinação correta dos resíduos perigosos, tanto os que saem dos setores agrícolas, industriais e hospitalares, quanto os de uso doméstico.

Perceba que resíduos e rejeitos são termos distintos: resíduos podem ser aproveitados, rejeitos não.  A PNRS faz diferença também entre destinação final e disposição final. Para entender melhor: o caso de resíduos de serviços de saúde que precisem ser incinerados terão como destinação final o incinerador. As cinzas que sobrarem do processo de incineração são rejeitos que terão como disposição final valas assépticas feitas para isso.

O maior desafio é aumentar a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem para diminuir o volume dos resíduos destinados a aterros. Produção e consumo sustentáveis têm muito a contribuir com o resultado que esperamos e um programa de 10 anos foi estabelecido em 2012, na Rio+20 para que a gente debata o assunto, buscando soluções e engajamento. Se você leu esse texto até aqui, certamente ajudará a multiplicar a informação.