17 de mai. de 2017

Paineiras no Palácio de Cristal

As paineiras enfeitam o verão de Petrópolis e as que ficam próximas ao Palácio de Cristal conferem nova beleza ao ponto turístico com suas flores cor de rosa que se espalham pelo gramado. O mês de janeiro é marcado pela presença de turistas de todas as partes do mundo, com o privilégio de desfrutar de paisagens de tirar o fôlego com tantas árvores cor de rosa que despontam por toda a cidade imperial.



25 de out. de 2016

Ipê Roxo ou Rosa?

Muito utilizado em áreas verdes e arborização urbana, o ipê proporciona conforto ambiental ao interceptar, absorver e refletir os raios solares. As árvores são como bombas hidráulicas que, usando as suas raízes, trazem a água do subsolo para a atmosfera. Elas refrescam e tornam a umidade relativa do ar mais apropriada. Uma árvore isolada pode transpirar 380 litros de água por dia e isso equivale ao uso de cinco aparelhos de ar condicionado médios, funcionando durante 20 horas por dia. Uma energia magnífica e de graça.  Mas, nem só de beleza vive a Mata Atlântica, as características medicinais do Ipê Roxo são conhecidas pelos antigos e já não se perdem como tantas boas tradições. A garrafada, tintura ou chá da entrecasca seca do ipê-roxo são usadas para tratar inflamações, infecção dos rins, problemas de pele, pressão alta, dentre outros.

13 de mai. de 2016

Aí o Cleiton perguntou: o que é o Projeto Precisa?

Aí o Cleiton perguntou: "O que é o Projeto Precisa?"

E eu disse: "Não Suely, não responda." Nossa reunião no trabalho já ia longe e eu sabia que essa pergunta renderia uma daquelas explicações que faria os olhos de Suely brilharem, a conversa continuar e minha chegada em casa atrasar horas naquela gelada sexta-feira  na serra petropolitana.

Então Cleiton, essa é pra você:
Trabalhando na área de meio ambiente em empresas de diferentes segmentos, alguns comportamentos eram muito parecidos onde quer que Suely vivesse o desafio de implementar um sistema de gestão ambiental. Na gestão de resíduos, por exemplo, não há como fazer uma boa gestão sem o envolvimento de todos os funcionários, mas para os que vivem o estresse dos processos produtivos e administrativos esses caras do Meio Ambiente, da Qualidade e da Segurança do Trabalho não conhecem metade de nossos problemas e ainda querem nos dar mais tarefas ou opinar sobre o que não sabem.

Observando os desafios da implementação de uma gestão integrada de resíduos, Suely começou a imaginar que se cada colaborador dedicasse uma simples pergunta em suas tarefas diárias poderia contribuir para a gestão ambiental da empresa e para sua própria cidadania. E a pergunta era "Precisa?"

Usar copos descartáveis, tendo uma copa no trabalho: Precisa?
Imprimir em apenas um lado da folha: Precisa?
Jogar fora recicláveis no lixo comum: Precisa?
Desperdiçar alimentos porque no refeitório da empresa não pagamos pelo peso: Precisa?

4 de mai. de 2016

Você conhece a árvore com buraco?


É claro que conhece. A embaúba, do Tupi “ambaíba”, que significa “árvore com orifício” ou “árvore que não serve para construções”, em referência a seu tronco oco, muitas vezes usado como condomínio de formigas e cupins. Em troca, as formigas ajudam na proteção da árvore, atacando insetos que tentem se alimentar das folhas. Esta associação é denominada “mutualismo” já que as duas espécies se beneficiam mutuamente.

Presentes por toda a Mata Atlântica, embaúbas são muito valiosas nos reflorestamentos, pois seus frutos atraem uma rica fauna que auxilia na regeneração da mata. Ao visitar as embaúbas para se alimentar, os animais defecam sob sua copa sementes ingeridas em outras áreas. Suas folhas proporcionam, dessa forma, o sombreamento necessário para o crescimento das outras árvores, cujas sementes já chegam ao solo devidamente “adubadas”. Os bichos, então, comem um pouco mais de seu fruto e espalham novas embaúbas pela floresta.

22 de mar. de 2016

Canta a cigarra no Pau-Cigarra


O Pau-Cigarra (Senna multijuga) é uma espécie nativa da Mata Atlântica, também conhecida como Cigarreira, Caqueira, Aleluia e Cássia verrugosa. Dois de seus nomes populares, "pau-cigarra" e "cigarreira", se devem ao fato de ao final do verão, seu tronco encher-se de cigarras que se alimentam de sua seiva.

Nos dá ao mesmo tempo, a beleza de suas flores e a melodia da cigarra avisando mais um dia de sol na serra. Com altura máxima de 10 metros e florida de dezembro a abril é uma boa opção para replantio de árvores nativas e tem sido usada pelo Projeto Cultivar, do sistema Firjan.

fonte:  www.reinometaphyta.wordpress.com
Em Petrópolis, as muitas árvores de floração amarela se misturam. O Pau-cigarra aparece entre acássias, fedegosos e sibipirunas.

Conhecer a diferença dessas espécies é uma maneira de contribuir com sua preservação e manter a serra sempre florida.

O blog Reinometaphyta, de Mariana Lorenzo, mostra essas e muitas espécies que podem ser plantadas em áreas urbanas. Vale uma olhada para conhecer um pouco mais ou pelo puro prazer de contemplar as maravilhas da Mata Atlântica.