O reúso de águas denominadas “águas servidas” tem sido a cada dia mais implementado. Em alguns municípios do país, como Rio de Janeiro e Niterói, está se tornando lei. Entretanto, é preciso ter cuidado, o uso do bem finito “água” com a qualidade adequada é fundamental.
O reúso usualmente
definido é destinado a sanitários e rega de jardins. Estas iniciativas deveriam ter como
ação paralela a exigência de uma sistemática de monitoramento da qualidade da
água de reuso. Os órgãos responsáveis deveriam incluir, na lei que obriga este
uso, a exigência deste monitoramento, seus parâmetros e frequência. Por quê?
A resposta é
simples: as águas servidas de uma casa são aquelas provenientes de pias e ralos
onde diversos produtos de limpeza, de uso aprovado no país, podem ser
utilizados com livre arbítrio do usuário. Será que esta água poderá, sem
controle, ser utilizada em rega de jardins?
Vejamos que
tipo de produto pode vir nestas águas: tintura de cabelo, desinfetantes,
sanitizantes (inclusive a base de cloro), produtos de limpeza a base de fenol,
entre outros.
O reuso é
fundamental apenas Precisa! ser
feito com os cuidados adequados com base no conhecimento já disponível. Isto
permitirá um aprimoramento do uso.
Você que já
aderiu a lógica do Projeto Precisa
pode contribuir da seguinte forma:
Verifique a função específica dos produtos de limpeza que você utiliza.
- Se não tem
gordura para remover, PRECISA
utilizar detergente? Não basta sabão?
- Se não há
uma fonte de contaminação relevante, PRECISA
utilizar desinfetante?
Na sua próxima
ida ao mercado veja a função específica do produto antes de comprar e avalie se
você realmente PRECISA dele. Compre
só o que PRECISA!
Projeto
Precisa. Pratique esta idéia!
Por Suely Valente Ferreira