A missão "7º Continente" parte nesse mês de maio de San Diego, nos Estados Unidos a bordo da L'Elan, uma escuna de dois mastros construída em 1938, para um mês de navegação e um périplo de 2.500 milhas náuticas (4.630 km) entre a Califórnia e o Havaí, onde o explorador Charles Moore descobriu, por acaso, em 1997, uma incrível massa de resíduos plásticos seis vezes maior do que a França. O lixão do Pacífico.
Chocado pelos detritos encontrados no mar, durante sua participação numa competição de remo, em 2009, o explorador Patrick Deixonne decidiu realizar esta expedição científica para alertar o mundo sobre a "catástrofe ecológica" em curso, no nordeste do Pacífico. Um local pouco usado pela marinha mercante e o turismo.
Membro da Sociedade de Exploradores franceses (SEF), que patrocina a aventura, e fundador da Ocean Scientific Logistic (OSL), com sede em Caiena, na Guiana Francesa, Deixonne, 47 anos, define-se como um "explorador de uma nova geração que deve documentar os grandes problemas ambientais, porque a informação é a chave da mudança".
O lixo se acumula a ponto de encontrar correntes marítimas fortes que se deslocam sob o efeito da rotação da Terra, segundo o princípio da força de Coriolis, e formam um imenso vórtice denominado "Vortex de Gyre".
A força centrípeda aspira lentamente o lixo para o centro dessa espiral que poderá se tornar então uma das maiores do planeta: 22.200 km de circunferência e cerca de 3,4 milhões de km2, segundo o Centro Nacional de Estudos Espaciais (Cnes) que patrocina o projeto.
A escuna será guiada por dois satélites da Nasa, Aqua e Terra, para se dirigir aos locais onde a concentração de resíduos é mais forte e medir sua densidade. Um captador, elaborado por alunos de engenharia, será testado numa boia à deriva. Deverá permitir distinguir na água os plásticos dos plânctons e outras partículas vivas, depois cartografar as zonas poluídas com imagens por satélite.
Também serão soltas, durante o percurso, outras 12 boias de estudos científicos pertencentes à agência americana National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), ao programa de estudo dos oceanos da Unesco e ao projeto juventude Argonáutica, para permitir a milhares de estudantes no mundo realizar um estudo das correntes marítimas.
Saiba mais: Expedição Sétimo Continente
Chocado pelos detritos encontrados no mar, durante sua participação numa competição de remo, em 2009, o explorador Patrick Deixonne decidiu realizar esta expedição científica para alertar o mundo sobre a "catástrofe ecológica" em curso, no nordeste do Pacífico. Um local pouco usado pela marinha mercante e o turismo.
Membro da Sociedade de Exploradores franceses (SEF), que patrocina a aventura, e fundador da Ocean Scientific Logistic (OSL), com sede em Caiena, na Guiana Francesa, Deixonne, 47 anos, define-se como um "explorador de uma nova geração que deve documentar os grandes problemas ambientais, porque a informação é a chave da mudança".
O lixo se acumula a ponto de encontrar correntes marítimas fortes que se deslocam sob o efeito da rotação da Terra, segundo o princípio da força de Coriolis, e formam um imenso vórtice denominado "Vortex de Gyre".
A força centrípeda aspira lentamente o lixo para o centro dessa espiral que poderá se tornar então uma das maiores do planeta: 22.200 km de circunferência e cerca de 3,4 milhões de km2, segundo o Centro Nacional de Estudos Espaciais (Cnes) que patrocina o projeto.
A escuna será guiada por dois satélites da Nasa, Aqua e Terra, para se dirigir aos locais onde a concentração de resíduos é mais forte e medir sua densidade. Um captador, elaborado por alunos de engenharia, será testado numa boia à deriva. Deverá permitir distinguir na água os plásticos dos plânctons e outras partículas vivas, depois cartografar as zonas poluídas com imagens por satélite.
Também serão soltas, durante o percurso, outras 12 boias de estudos científicos pertencentes à agência americana National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), ao programa de estudo dos oceanos da Unesco e ao projeto juventude Argonáutica, para permitir a milhares de estudantes no mundo realizar um estudo das correntes marítimas.
Saiba mais: Expedição Sétimo Continente