28 de jan. de 2015

Se não dá para reutilizar, então manda para a reciclagem

Ser voluntária do Instituto Precisa foi uma decisão acertada. Aprender sobre preservação do meio ambiente é como fazer exercícios físicos, a gente só tem a ganhar. Como o Instituto Precisa foi fundado por engenheiros químicos, a legislação norteia seus métodos e ações. 

Da Política Nacional de Resíduos Sólidos seguimos a ordem de prioridades: a primeira delas é evitar a geração de resíduos e por aí vai... reduzir, reutilizar, reciclar, tratar os resíduos perigosos e finalmente dispor em local adequado.

Quando recebo uma missão do Instituto Precisa, tenho essa ordem em mente. Dia desses, Suely me pediu para procurar uma loja de carimbos para devolver as bases de madeira de carimbos não mais utilizados. Ela retirou a parte plástica e me entregou as pequenas peças de madeira. Lá fui eu para minha missão de "reutilização". 

Na primeira loja, a atendente não conseguiu sequer entender o meu pedido e chamou um funcionário mais antigo.
"Não senhora, não usamos mais esses modelos. Agora só fazemos em plástico."
Na segunda loja, comecei perguntando se eles produziam carimbos com essas bases e me convenci que não encontraria em Petrópolis uma loja que tivesse interesse pelas pequenas peças. Voltei ao Instituto com o pensamento de "Ah... Suely, dessa vez eu te peguei" e contei para ela minha missão fracassada, esperando sua reação. Ela, tranquilamente, respondeu:

"Não dá pra reutilizar? Então manda para a reciclagem!"

Na hora, lembrei das prioridades da PNRS. Se o resíduo foi gerado, vamos tentar reutilizar, se não for possível, então vamos reciclar. Seja uma garrafa pet já muito reutilizada e reciclada, seja um objeto qualquer do dia a dia, como os carimbos velhos da Suely.


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